Atividade 1 (3ºBIM) - Educação Física – 2ª série A e B. (Professor Júnior)
1 - Realize uma pesquisa sobre esportes com rede divisória ou parede de rebote e respondendo as seguintes questões:
Descreva as principais características desses esportes.
Quais esportes com rede estão presentes nos Jogos Olimpíadas?
Quais esportes de parede de rebote estão presentes nos Jogos Olimpíadas?
Cite um esporte de rede divisória, descreva resumidamente suas principais regras, espaço onde é praticado e quais implementos são utilizados.
Cite um esporte de rede divisória, descreva resumidamente suas principais regras, espaço onde é praticado e quais implementos são utilizados.
Video sugerido:
Esportes de rede divisória ou parede de rebote – Canal Ativo5
https://www.youtube.com/watch?v=fGso_S3UTVE
Atividade avaliativa 1 (4 pontos): prazo de entrega 11/09.
https://forms.gle/a9ZqtHqfsCdin3vPA
Atividade 2 (3ºBIM) - Educação Física – 2ª série A e B. (Professor Júnior)
FATORES DE RISCO À SAÚDE E DOENÇAS HIPOCINÉTICAS
Em uma abordagem mais moderna, a saúde é compreendida como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, caracterizada por um continuum com polos positivo e negativo associados aos aumentos na morbidade e/ou mortalidade das populações.
Segundo dados do Ministério de Saúde (2006), as doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de mortes para ambos os sexos em todas as regiões do Brasil (com exceção da Norte). Em segundo lugar, nas estatísticas, estão as mortes associadas a causas externas (especialmente acidentes e homicídios), entre os homens, e as neoplasias (câncer), entre as mulheres.
Conhecendo-se as principais causas de mortalidade, é importante identificar os fatores de risco ligados a elas. Conceituados como hábitos ou características pessoais que predispõem ao desenvolvimento de patologias, os fatores de risco podem ser divididos em não modificáveis (hereditariedade, sexo, envelhecimento e etnia) e modificáveis (fumo, álcool, drogas, sedentarismo, estresse e alimentação). Como são controlados pela manutenção ou pela mudança dos hábitos diários, os fatores modificáveis podem ser alvo de campanhas educacionais e de saúde que incentivem a adoção de um estilo de vida saudável.
As doenças do aparelho circulatório (doenças cardiovasculares) afetam tanto o coração – como na doença arterial coronariana e no infarto, quanto os vasos sanguíneos, como na aterosclerose, no acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE) e na doença vascular periférica. Histórico familiar, sexo masculino e envelhecimento destacam-se como os principais fatores de risco não modificáveis dessas doenças. O tabagismo, o sedentarismo, a dieta inadequada e altos níveis de estresse são os principais fatores modificáveis. Além desses, doenças como diabetes e obesidade são fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, muitas vezes por estarem associadas a baixos níveis de atividade física e dietas inadequadas (ricas em gorduras).
Mais importante do que estabelecer quais fatores são mais relevantes no comprometimento cardiovascular é entender como eles contribuem para o problema e estabelecer os cuidados que devem ser tomados para preveni-lo.
Quanto aos fatores não modificáveis, é importante que se investigue o histórico familiar. A existência de casos de doenças ou problemas cardiovasculares na família faz que uma atenção maior seja dedicada aos fatores de risco
modificáveis à medida que a idade avança, especialmente entre os homens.
O tabagismo, associado a uma alimentação/ dieta desequilibrada que favoreça um nível elevado de colesterol sanguíneo, especialmente da lipoproteína de baixa densidade (LDL), além de níveis corporais baixos das vitaminas
A, E e C, pode ocasionar lesão na parede das artérias e favorecer o surgimento da aterosclerose (placa de gordura na camada interna das artérias), condição altamente associada ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Portanto, redução do tabagismo e melhor qualidade na composição da dieta, em particular no que se refere à ingestão de gordura e de vitaminas, exerceriam efeito protetor sobre o surgimento e o agravamento das doenças cardiovasculares.
O sedentarismo talvez seja o fator de risco mais prevalente, o que está presente no maior número de casos. Nas pessoas com hábitos sedentários, a aptidão cardiovascular diminui, sobrecarregando o aparelho circulatório durante a realização de atividades físicas. Em contrapartida, o exercício regular aumenta a resistência aeróbia, que promove adaptações nas artérias coronarianas (como aumento de seu diâmetro e diminuição de sua rigidez) e no coração, uma vez que o músculo cardíaco se fortalece. Essas alterações protegem contra distúrbios cardiovasculares. Além disso, pessoas ativas comumente mantêm os outros fatores de risco sob controle (tabagismo, alimentação e estresse).
O estresse, por sua vez, diz respeito à maneira pela qual o organismo reage a qualquer estímulo, podendo ser positivo (quando relacionado a estímulos que promovam adaptações positivas ao organismo, como a atividade física moderada), ou negativo, (quando associado a estímulos prejudiciais ao organismo, como a dor). É difícil delimitar a participação do nível de estresse no risco de doenças cardiovasculares, visto que sob situações estressantes muitos indivíduos adotam hábitos poucos saudáveis (comem, fumam e bebem exageradamente, utilizam drogas, exercitam-se menos etc.). Sabe-se, porém, que há forte relação entre maiores níveis de estresse e cardiopatias em indivíduos que apresentam padrões de comportamento associados à ansiedade, agressividade, hostilidade, exigência e competitividade. Para esses indivíduos, tais riscos só poderão ser minimizados se houver mudança na forma de responder às situações de estresse, o que requer alteração de seu estilo de vida.
Ao relacionarmos exercícios físicos com estresse, percebemos que as características da atividade geram consequências distintas. Quando o exercício envolve atividade física intensa, prolongada ou repetida sem um intervalo adequado entre as sessões, o organismo é exposto a uma condição de estresse crônico, físico e mental, favorecendo o desenvolvimento de doenças. Em contrapartida, atividades físicas moderadas e/ou de cunho recreativo, praticadas com regularidade, permitem ao organismo recuperar-se adequadamente entre uma sessão e outra tem efeito tranquilizante associado à sensação de bem-estar, além de reações bioquímicas provocadas pelas endorfinas, que podem ajudar a reduzir os níveis de estresse.
A adoção de um estilo de vida fisicamente ativo é um fator importante para a manutenção de um bom estado de saúde. Porém, algumas condutas inadequadas ou prejudiciais à saúde podem estar atreladas à prática de exercícios físicos. Por exemplo: a ilusão de obter resultados melhores com maior rapidez compromete os benefícios pretendidos com a atividade física regular; dietas diversas, voltadas principalmente para a redução de peso corporal, e uso de suplementos alimentares, esteroides anabolizantes e outras formas de doping, adotados para potencializar os efeitos do treinamento físico e a obtenção de maior rendimento atlético, são igualmente comprometedores.
Colesterol
Você já deve ter ouvido alguém dizer que está com o “colesterol alto”. Esse diagnóstico, em geral, está relacionado ao risco de doenças cardíacas. Mas o que isso significa? Colesterol é uma doença? Não. Colesterol é uma substância (esterol) encontrada no organismo.
Existedois tipos de colesterol no sangue: LDL e HDL. Essas siglas estão em inglês, e as lipoproteínas são classificadas de acordo com a sua densidade, portanto, LDL é a lipoproteína de baixa densidade (Low Density Lipoprotein), conhecida como colesterol ruim, e HDL, a lipoproteína de alta densidade (High Density Lipoprotein), conhecida como colesterol bom.
Por que essa classificação em bom e ruim? Porque a LDL em excesso tende a se depositar nas paredes das artérias, obstruindo-as. E qual será a função da HDL? Remover a LDL, e por isso é chamada de colesterol bom. E de que maneira podemos diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom? Nós produzimos a maior parte do colesterol, embora uma parcela (LDL) provenha da alimentação.
Você é daqueles que come a gordura da picanha e a pele do frango, não dispensa uma linguicinha, ovos com bacon e adora um queijo amarelo? Pois é, o colesterol ruim está na gordura animal, ou seja, em carnes gordurosas, derivados de leite integral e ovos. Diminua a ingestão desse tipo de alimento e fique atento às dicas de nutrição nos Cadernos de Educação Física. E como podemos elevar os níveis de HDL, o colesterol bom? Você já deve estar imaginando... Do mesmo modo que mantemos os níveis saudáveis de pressão arterial, diminuímos o estresse, controlamos o peso e também controlamos os níveis de colesterol: com exercício físico. Para finalizar a coleção dos benefícios da prática de atividades físicas, você vai ver que elas são recomendadas também para os diabéticos.
Fonte: Caderno do aluno/Professor, Educação Física, Volume 2 - Currículo do Estado de São Paulo, 2017.
Vídeo sugerido:
Sedentarismo: não exercitar-se é um passo para adquirir doenças como obesidade e diabetes – Canal Ministério da saúde.
https://www.youtube.com/watch?v=KrGbM-jnxAA
Atividade avaliativa 2 (3 pontos):: prazo de entrega 18/09.
https://forms.gle/9LiC6wRDQm5sbaMn9